Dogma da Assunção de Nossa Senhora
Após a Segunda Guerra Mundial, enquanto a Europa se
recuperava das ruínas morais e materiais, o Papa Pio XII definiu solenemente:
"Para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial
benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do
pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta Mãe, e para gozo e
júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos
bem-aventurados Apóstolos São Pedro e São Paulo e com a nossa, pronunciamos,
declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a Imaculada Mãe de
Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em
corpo e alma à glória celestial”.1
Com esse gesto quis ele estimular a fé e indicar Maria como
modelo para todos: “É lícito esperar — afirmava — que, ao meditarem sobre os
exemplos gloriosos de Maria, todos se persuadam cada vez mais do valor da vida
humana, [...] espera-se ainda que este exemplo luminoso e incomparável, posto
diante dos olhos de todos, mostre com plena luz qual é o fim a que se destinam
a nossa alma e o nosso corpo. E, finalmente, esperamos que a fé na assunção
corpórea de Maria ao Céu torne mais firme e operativa a fé na nossa própria
ressurreição”.2
1 PIO XII. Munificentissimus Deus, n.44
2 Idem, n.42
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