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Mostrando postagens de setembro, 2013

Uma morte luminosa, uma sublime missão

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SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS Ir. Elizabeth McDonnald, EP O que tanto atrai em Santa Teresinha, cuja devoção se tornou universal em pouco tempo? Falecida aos 24 anos, ela continua a nos sorrir e a nos convidar a seguir uma nova via de santificação, a “pequena via”, acessível a todos. Na tarde de 30 de setembro de 1897, uma cena inesquecível desdobrava-se na enfermaria do Carmelo de Lisieux. Cercada de toda a comunidade ajoelhada em torno de seu leito de dores, SantaTeresinha do Menino Jesus, fitando os olhos no crucifixo, pronunciava suas últimas palavras nesta terra de exílio: — Oh! eu O amo... Meu Deus... eu... Vos amo! Subitamente, seus amortecidos olhos de agonizante recuperam vida e fixam-se num ponto abaixo da imagem de Nossa Senhora. Seu rosto retoma a aparência juvenil de quando ela gozava de plena saúde. Parecendo estar em êxtase, ela fecha os olhos e expira. Um misterioso sorriso aflora-lhe aos lábios e aumenta a formosura de sua fisionomia. “Eu não morro,

Futuro da juventude

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A Santíssima Virgem teve mais fé do que todos os homens e anjos juntos. Ela via seu Filho no estábulo de Belém e tinha fé de ser Ele o Criador do mundo. Ela O via fugir de Herodes e não deixava de crer que era Rei dos reis. Ela O viu nascer e acreditou que era eterno. Ela O viu pobre e necessitado de alimento e creu que era Senhor do universo. Reclinado sobre o feno e creu que era Onipotente. Observou que Ele não falava e acreditou que era a Sabedoria Infinita. Sentiu-O chorar e acreditou que Ele era o Gáudio do Paraíso. Viu-o, finalmente, na morte, abatido e crucificado, mas, ainda que todos os outros titubeassem na fé, Nossa Senhora esteve sempre firme crendo que Ele era Deus . (Santo Afonso Maria de Ligório) Segundo São Tomás de Aquino o primeiro bem necessário para o cristão é a fé. Mas como se adquire a fé? A fé é um dom de Deus (cf. Ef 2, 8) , é um presente de Deus, é dada de forma inteiramente gratuita. Não adianta a pessoa querer fazer um esforço para ter fé em Deus e ter fé

Os admiráveis efeitos do Batismo

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O Sacramento do Batismo produz, naquele que o recebe, uma série de divinas maravilhas. Eis algumas: 1) Infunde a graça santificante, com o matiz especial de graça regenerativa, que é a própria do batizado, tornando-o capaz para a recepção dos demais Sacramentos. 2) Converte o batizado em templo vivo da Santíssima Trindade, pela divina inabitação em todas as almas em estado de graça. 3) Infunde o germe de todas as virtudes infusas e os dons do Espírito Santo. 4) Torna-o membro vivo de Jesus Cristo, como ramo da divina Videira (Jo 15, 5). 5) Imprime o caráter batismal, o qual o torna membro vivo do Corpo Místico de Jesus Cristo, que é a Igreja, e lhe dá uma participação real e verdadeira (embora incompleta) no sacerdócio de Jesus Cristo. Esta participação sacerdotal se aperfeiçoa com o caráter do Sacramento da Confirmação e se completa com o caráter do Sacramento da Ordem. 6) Apaga totalmente da alma o pecado original e todos os pecados atuais, antes cometidos; esses pec

Família recebe os sacramentos

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Após o pecado original o caminho à santidade tornou-se árduo, ensina São Tomás: “No estado de corrupção, o homem falha naquilo que lhe é possível pela sua natureza, a tal ponto que ele não pode mais por suas forças naturais realizar totalmente o bem proporcionado à sua natureza. Entretanto, o pecado não corrompeu totalmente a natureza humana a ponto de privá-la de todo o bem que lhe é natural. […] Ele [o homem] parece um enfermo que pode ainda executar sozinho alguns movimentos, mas não pode mover-se perfeitamente como alguém em boa saúde, enquanto não obtiver a cura com a ajuda da medicina” 1 . Este remédio sobrenatural é a graça divina: um auxílio trazido por Deus aos homens para fazê-los querer o que é bom e agir bem. Através dos sacramentos é possível aos homens desejarem a santidade e procurarem caminhar rumo à perfeição e à felicidade eterna. Foi com imensa alegria que os Arautos do Evangelho prepararam 6 membros de uma mesma família para receberam os sacramentos do Batism

A flor da sinceridade

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No centro juvenil dos Arautos do Evangelho as peças teatrais, além de desenvolver a linguagem e a expressividade, visam despertar a atenção e o interesse para a prática das virtudes de um modo atraente. Narraremos, a seguir, a história de uma delas com algumas fotos. A flor da sinceridade Irmã Lucía Ordoñez Cebolla,EP Conta-se que esta bela história aconteceu há muitos e muitos anos em Nanquim, uma milenar cidade chinesa situada aos pés da Montanha Púrpura e circundada pelo rio Azul, o famoso Yang-Tsé. Vivia ali uma menina muito inteligente e vivaz chamada Lin Ling. Sua família havia sido convertida por um sacerdote jesuíta e fazia parte da pequena comunidade católica chinesa daquela época. Logo que a criança veio ao mundo, seus pais a batizaram e incutiram-lhe, desde a mais tenra idade, o amor à verdade, à beleza e ao bem. Jamais Lin Ling havia dito uma mentira. Gostava de admirar as belas paisagens da cidade, sobretudo ao entardecer, em que o sol pintava de dourado, ve

Aula de música

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            Santa Hildegarda foi também uma notável musicista. Dotada de rara acuidade, bela voz e originalidade, ela compôs em torno de setenta sinfonias segundo os estilos de seu tempo. Eis o que ela afirma sobre a música: “ Lembremo-nos de que, com o pecado, Adão perdeu sua inocência e, em consequência, perdeu também a voz que antes possuía, semelhante à dos anjos do Céu. Tendo perdido essa capacidade de louvar a Deus, os profetas, inspirados pelo Espírito Santo, inventaram os salmos e os cânticos para incitar os homens a se voltarem para esta doce recordação do louvor da qual gozava Adão no Paraíso. Também os instrumentos musicais, pela emissão de múltiplos sons, podem instruir espiritualmente os homens .” Utilizando a música como um meio evangelizador, os Arautos do Evangelho,  na segunda fase do Projeto Futuro e Vida,  oferecem cursos de música gratuitos para as jovens. Depois de aprender e ensaiar as músicas, elas ajudam a solenizar a Eucaristia celebrada no centro juvenil .

A perfeita alegria

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Vindo uma vez S. Francisco de Perusa para S. Maria dos Anjos com Frei Leão em tempo de inverno, e como o grandíssimo frio fortemente o atormentasse, chamou Frei Leão, o qual ia mais à frente, e disse assim: "Irmão Leão, ainda que o frade menor desse na terra inteira grande exemplo de santidade e de boa edificação, escreve todavia, e nota diligentemente que nisso não está a perfeita alegria". E andando um pouco mais, chama pela segunda vez: "Irmão Leão, ainda que o frade menor desse vista aos cegos, curasse os paralíticos, expulsasse os demônios, fizesse surdos ouvirem e andarem coxos, falarem mudos, e mais ainda, ressuscitasse mortos de quatro dias, escreve que nisso não está a perfeita alegria". E andando um pouco, S. Francisco gritou com força: "Ó irmão Leão, se o frade menor soubesse todas as línguas e todas as ciências e todas as escrituras e se soubesse profetizar e revelar não só as coisas futuras, mas até mesmo os segredos das consciências e dos e

O Apóstolo que ouviu o pulsar do Sagrado Coração de Jesus

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Ir. Elen Coelho,EP Na última Ceia quando Jesus manifestou o extremo limite de seu amor misericordioso à humanidade, instituindo a Sagrada Eucaristia, São João Evangelista teve a insigne graça de reclinar a cabeça sobre o peito de Jesus. Neste momento, quais terão sido os mistérios insondáveis do Coração Divino revelados ao Apostolo amado? No episódio mais pungente da vida do Salvador, quando Ele se vê traído por um dos seus, o que não terá sido o pulsar daquele Coração todo feito de chamas de amor? O que terão sido suas palavras? Qual terá sido o timbre de sua voz? Qual não terá sido o olhar de reprovação, mas ao mesmo tempo de certa compaixão de Nosso Senhor ao traidor para que este ainda viesse a se converter? Estas são certas interrogações que somente na eternidade conheceremos as respostas se assim a misericórdia de Deus no-las conceder. Entretanto, tudo leva a crer que esse momento foi marcante na vida de São João, e que esta graça o acompanhou por todas as provações que lh

A chave do Céu

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Cada vez que passava em frente ao convento de religiosas de sua pequena cidade, Maria sentia o coração bater mais forte. Gostava de ficar ouvindo do lado de fora o canto suave das irmãs, vindo da igreja. Aquelas melodias angélicas, cheias de uma paz que não era deste mundo, pareciam provir do Céu. Outras vezes, ficava espiando as monjas enquanto trabalhavam na horta e pensava: “Como elas são alegres! A irmã cozinheira, carregando tomates, é mais feliz que as minhas arrogantes companheiras se exibindo pela rua”.  Aos domingos, Maria assistia à pregação e depois meditava nas palavras do padre de feições austeras e voz possante: “Lembrai-vos sempre, irmãos, que mais importa guardar tesouros no Céu ao invés de multiplicá-los na Terra. O Senhor nos ensinou: ‘De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder sua própria alma?’. Vede o exemplo de nosso pai São Francisco: soube ser pobre em espírito”. Um dia, não resistiu e perguntou a uma irmã:  — O que devo fazer para morar