“Basta de pecar!”
Alexandrina Maria da Costa nasceu em Balasar (Portugal).
Aos 14 anos, a jovem não hesitou em saltar de uma alta janela para
preservar sua virgindade ameaçada por alguns bandidos. Em consequência da queda, sofreu uma paralisia, inicialmente parcial,
mas que progrediu inexoravelmente, até que em 1925, na idade de 21
anos, viu-se reduzida à total imobilidade em seu leito de dores.
Até 1928 pedia a graça da cura. Depois, compreendendo
que sua vocação era o sofrimento, abraçou-a prontamente. “Nossa
Senhora concedeu-me uma graça ainda maior. Depois da resignação,
deu-me a conformidade completa à vontade de Deus e, por fim, o
desejo de sofrer” — confidenciou.
Quanto mais clara se tornava sua vocação de vítima
pela conversão dos pecadores, tanto mais crescia nela o amor ao
sofrimento. Viveu confinada no leito durante 30 anos.
“Amar, sofrer, reparar”, foi o programa de vida que
Jesus lhe deu. De 1942 até a morte não ingeriu nenhuma bebida nem
alimento; mantinha-se só com a Comunhão diária.
No dia 13 de outubro de 1955, faleceu pouco depois de
ter exclamado: “Sou feliz porque vou para o Céu!”
Sobre sua sepultura encontram-se as seguintes palavras
por ela tão desejadas:
“Pecadores, se as cinzas do meu corpo puderem ser
úteis para a vossa salvação, aproximai-vos: passai todos por cima
delas, pisai-as até desaparecerem, mas não pequeis mais! Não
ofendais mais o nosso Jesus! Pecadores, queria dizer-vos tantas
coisas! Não bastaria este grande cemitério para escrevê-las todas!
Convertei-vos! Não queirais perder a Jesus por toda a eternidade!
Ele é tão bom!... Amai-O! Amai-O! Basta de pecar!”
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