De 18 a 21 de julho
ocorreu na Casa-mãe do setor feminino dos Arautos do Evangelho o Congresso
Internacional para mais de 800 meninas provenientes de diversos países, como
Colômbia, Equador, Espanha, Índia, Guatemala, Paraguai e Portugal.
O encontro iniciou-se
com uma Solene Missa celebrada pelo Pe. Ricardo Basso, que com sua homilia
despertou o entusiasmo e interesse das meninas para os dias seguintes.
As irmãs da Sociedade
de Vida Apostólica Regina Virginum prepararam para as participantes do
Congresso uma variada programação, com palestras ilustradas por diversos
teatros.
Uma das peças que mais cativou as participantes contava a seguinte história:
Em certa cidade havia uma
princesa mãe de cinco filhas, pelas quais nutria um amor exclusivo. Durante
toda a vida ela se dedicou à proteção da inocência das filhas, as quais
corresponderam à sua benquerença, com exceção de uma. Esta, deixando-se levar
pelo mundo e influenciada pelas más companhias, não aceitou a influência
benévola de tão bondosa mãe e, com o passar do tempo, cresceu em seu coração o
ódio àquela que tanto bem lhe queria.
Passaram-se os anos e cada menina trilhou um caminho: duas se casaram e duas receberam o véu de religiosas de clausura. Pouco tempo depois de cada filha ter tomado seu destino, a princesa fechou os olhos para essa terra e os abriu para a eternidade.
Passaram-se os anos e cada menina trilhou um caminho: duas se casaram e duas receberam o véu de religiosas de clausura. Pouco tempo depois de cada filha ter tomado seu destino, a princesa fechou os olhos para essa terra e os abriu para a eternidade.
Após a morte da mãe,
ela adoeceu gravemente. Não tendo encontrado no mundo a felicidade que
procurava, no leito de morte entrou em desespero... Mas Deus nunca abandona
aqueles que d’Ele se aproximam! No fundo da alma, aquela filha desnaturada
lembrou-se de uma certa senhora de luz... A sua mãe! Oh, que saudades! Como
gostaria de tê-la ao seu lado! Porém, surgiu uma interrogação: seria ela
perdoada por sua mãe, depois de lhe ter causado tantas amarguras e a desgostado
enormemente?
Apesar de tantas
debilidades e dos inúmeros pecados cometidos, a pobre filha se arrependeu e com
grande pesar pediu perdão a sua querida mãezinha que tanto bem lhe havia feito,
e cujo afeto durante toda a vida ela só tinha recusado. E, sem que a filha moribunda
a visse, a princesa entrou no quarto espiritualmente e a cobriu com seu xale,
levando sua alma para junto de si no Céu.
Assim faz Nossa Senhora
com cada um de nós. Ela protege, afaga, consola... Mas alguns filhos teimam em
se afastar d’Ela, causando-lhe grande dor ao seu Imaculado Coração. No entanto,
nossa tão boa Mãe não desiste de nós! Como Boa Pastora, Ela cuida da ovelha
ferida e vai atrás da desgarrada; faz de tudo, até o último momento, para
conquistar novamente aquela alma que se desviou.
Rezemos, portanto,
pedindo a Maria Santíssima a graça de nunca nos afastarmos ou tirarmos os olhos
d’Ela, e que assim Ela nos preserve de todo mal e nos leve até o Reino de seu
Imaculado Coração. Pois nunca se ouviu dizer que, tendo a Ela rogado um pecador,
fosse ignorado pelo seu amor maternal.
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