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Mostrando postagens de agosto, 2014

Auxílio perpétuo

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Na invocação de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, o que se enaltece especialmente não é Maria Santíssima enquanto nos auxiliando com muita frequência, liberalidade e ternura, mas o fato de que esse auxílio é perpétuo. Por pior que façamos, por mais que abusemos, por mais incríveis que sejam nossas ingratidões, por mais agudo que seja o risco, por mais extraordinário que seja o milagre implorado, por mais extremo e improvável que seja o auxílio pedido, desde que não seja uma coisa má em si, a Mãe do Perpétuo Socorro nos atenderá. É, portanto, a Mãe que se glorifica em atender sempre, em acudir sempre, em acolher sempre, de maneira a não haver uma hipótese possível em que nós, rezando para Ela, não sejamos socorridos. Ela pode até atrasar o momento de conceder aquilo que pedimos, mas é para nos dar, depois, o cêntuplo, vindo a nós com as mãos carregadas com dons multiplicados. Felizes aqueles que Nossa Senhora demora em atender! Plinio Correa de Oliveira - Extraído de con

O índio centenário

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O sol nascente dispersava aos poucos a bruma que, durante a noite, havia coberto a densa mata sul-americana. Sentado tranquilamente, o velho índio tupi tomou um gole de chá de erva-mate, olhou para todos em torno e, sorrindo, disse: — Este menino me pergunta se conheci o Pe. Anchieta. Ora, pois! Olhe, guri, “conheci” é dizer pouco! Eu fui guia desse santo durante mais de seis anos! Os jovens brancos, índios e mestiços que dentro da grande cabana tomavam seu café da manhã fizeram um círculo, sentados no chão, como era costume naquela distante época da colonização. Os adultos, a uma certa distância, meneavam a cabeça afirmativamente. Ninguém conhecia as histórias dos tempos antigos melhor que o velho Juriti. Já naquele distante século XVI, o Pe. Anchieta era venerado como grande santo e missionário. — Pois conte alguma coisa dele, “vô” Juriti! — disse um dos pequenos, com os olhos enlevados. O velho índio ajeitou melhor o poncho e fixou o olhar num ponto distante, como a visl

A JUÍZA E A VIÚVA

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A alma humana tem sede do infinito. Assim fomos criados por Deus e essa é a razão de vivermos em contínua busca da felicidade total, sem dores nem obstáculos, num relacionamento social perfeito e harmonioso. O querer obter, a qualquer preço ou esforço, algum bem necessário, ou livrar-se de um incômodo insuportável, ilustra essa aspiração. Baseando-se na parábola do Evangelho, o juiz e a viúva, os Arautos do Evangelho setor feminino apresentaram uma peça teatral para mostrar a necessidade de sermos incessantes na oração. A viúva implora sem cessar, a juíza usa de subterfúgios e evasivas para dela escapar. Por fim, vence a insistência da fragilidade sobre um duro coração amante do bem-estar.  A incansável viúva conseguiu o que precisava. Sigamos seu exemplo e sejamos importunos ao rezar. Se uma simples viúva foi atendida em uma necessidade material, será que Nossa Senhora deixará de nos atender em nossas necessidades espirituais? Peçamos com insistência e perseverança, que sempre

Para meditar diante do Santíssimo Sacramento

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“Enquanto o nosso amor a Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento não for um amor apaixonado, nada lhe teremos dado. Ele certamente ama-nos apaixonadamente e, alheio a Si mesmo, dedica-se a nós todo inteiro. Urge retribuir-lhe com o mesmo amor.”  São Pedro Julião Eymard

Rumo à santidade

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Nós temos um senso do sobrenatural dado por Deus depois do nosso Batismo, por onde Deus faz com que nós sintamos, aqui, lá e acolá, a mão d’Ele. Não é possível que nós estejamos dentro de Deus, que Deus esteja dentro de nós e que nós não tenhamos a possibilidade de entrar num convívio, num contato, num relacionamento com Ele. Deus quer, muito mais do que nós imaginamos, entrar em contato conosco; por isso Ele deixou os sete Sacramentos. Entre eles, a Eucaristia. Por que? Porque Ele quer ampliar esse senso para nós percebermos, discernirmos onde é que Ele está, como Ele age e quais são os caminhos. * Estas jovens receberam a Eucaristia, e esperamos que tenham bem presente, pela fé que receberam no Batismo, que é um dom extraordinário. Esse dia é o dia mais feliz da vida, é o dia em que se recebe o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele vai santificá-las por dentro, conferindo as virtudes e as forças necessárias para que caminhem rumo à santidade. *Trecho extraído e adapta

O homem que sabia o dia de sua morte

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Uma das principais diversões na Europa, ao chegar o outono, é a caça. Antigamente, quando os pais davam aos filhos lições da arte de bem caçar, costumavam contar-lhes esta história. O jovem Conde Rodolfo, homem saudável e forte, de formosa aparência, destro no manejo das armas, exímio cavaleiro e hábil caçador, imaginava que jamais morreria ou que, pelo menos, isto só lhe aconteceria depois de muitos e muitos anos. Numa fria tarde de outubro de 1321, embrenhou-se ele na densa floresta, perseguindo a presa que tentava escapar-lhe. Quando já começava a escurecer, avistou entre as árvores algo que lhe parecia uma parede. Cansado de cavalgar, desmontou, aproximou-se e viu que era uma antiga capela abandonada. Entrou. Tudo estava em ruínas: vitrais quebrados, bancos virados, poeira acumulada, morcegos, etc. De qualquer forma, pensou, há paredes e teto, é melhor do que nada. Juntando alguns bancos, improvisou um leito e, exausto como estava, logo adormeceu. Noite alta, acordou ou