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Mostrando postagens de novembro, 2013

Um amigo fiel

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“ Um amigo fiel é uma poderosa proteção; quem o achou, descobriu um tesouro.. .” (Eclo 6, 14) São Francisco de Sales em sua famosa “ Introdução à vida devota ” cita uma passagem da Escritura: “ Um amigo fiel é uma poderosa proteção; quem o achou, descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel; o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade de sua fé. Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade .” (Eclo 6, 14-15) Mas de onde vem essa verdadeira amizade? Vem do fato de estar fundamentada em razões de ordem sobrenatural. Afirma São Francisco de Sales que se a causa da amizade “for a religião, a devoção e o amor de Deus, (...) ah! então tua amizade é preciosíssima. É excelente, porque vem de Deus; excelente porque Deus é o laço que a une; excelente, enfim, porque durará eternamente em Deus”. Baseada no amor a Deus, é capaz de qualquer coisa. Esse foi o tema da peça teatral “Verdadeiro amigo” encenada no centro juvenil dos Arautos do Evangel

Ousadia materna

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Ir. Lucía Ordóñez, EP Vasculhando revistas antigas, encontrei nas páginas amareladas de uma delas a história de um pequeno condado perdido entre as montanhas da Europa, o qual, no meio das turbulências do séc. XVII, rejubilava-se por estar havia décadas usufruindo da mais perfeita paz. Por certo, leitor, não será tempo perdido lermos juntos a interessante narração. Ela começa apresentando boa parte da população reunida na majestosa catedral. Era Missa de domingo. Os vitrais filtravam em mil cores o sol de verão. No momento apropriado, o velho bispo leu as intenções da Missa, das quais a última, como sempre, era esta: — Senhor, afastai dos lares de nosso condado as calamidades da guerra! Ao ouvir isso, uma matrona da primeira fileira cochichou para sua vizinha: — Eu não disse?... Ele sempre repete essa intenção. Que exagero! O bispo, embora avançado em anos, tinha ainda o ouvido fino, e contestou: — Muitos não dão valor ao dom da paz, porque nunca passaram pelos terrívei

Apresentação de Maria no Templo

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No dia 21 de novembro a Igreja celebra um dos mais significativos momentos da vida de Nossa Senhora: sua Apresentação no Templo, quando Ela contava apenas três anos de idade. Segundo a tradição, ali a menina permaneceria num contínuo exercício de união com Deus, até a hora de sair para cumprir a augusta missão a que fora predestinada: conceber e trazer ao mundo o Divino Redentor. Extraímos um trecho do livro Mística Cidade de Deus no qual Sóror Maria de Ágreda, mística do século XVII, descreve alguns aspectos dessa apresentação. 1 "Findo o prazo de três anos determinado pelo Senhor, saindo de Nazaré, Joaquim e Ana levavam consigo Maria Santíssima para ser apresentada no templo de Jerusalém. Seguiam sem acompanhamento de criaturas terrenas nen visível aparato, mas com brilhante e numeroso séquito de espíritos angélicos que tinham descido do céu para celebrar esta festa. Chegaram ao templo e nele entraram fazendo uma devota e fervorosa oração ao Senhor: os pais oferecen

Presente de Maria para os homens

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A festa de Nossa Senhora das Graças, ou da Medalha Milagrosa, marca com particular brilho o mês de novembro. Por que não honrá-la especialmente, rezando sua novena nos dias 18 a 26? Um dos mais valiosos presentes da Santíssima Virgem para a humanidade, foi dado no dia 27 de novembro de 1830, por meio de Santa Catarina Labouré, humilde freira da Congregação das Filhas da Caridade. Nesse dia, segundo relata a Vidente, Nossa Senhora apareceu-lhe mostrando nos dedos anéis incrustados de belíssimas pedras preciosas, “lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que o outro”. Em seguida, formou-se em torno da Virgem uma moldura ovalada no alto da qual estavam escritas em letras de ouro as seguintes palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”. “ Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo” E Santa Catarina ouviu uma voz que lhe dizia: “ Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço,

Comungai todos os dias!

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Os seculares têm mais necessidade de comungar do que os que vivem em retiro, porque, continuamente no campo de batalha, precisam fortificar-se e munir-se de boas armas a fim de não sucumbir. Assim, aos homens de negócio, aos magistrados, aos jovens, tão expostos no turbilhão do mundo, eu diria: Comungai todos os dias, e, se for possível, dez vezes por dia! Tendes muito trabalho que fazer! Alimentai-vos bastante. Considerai a Comunhão um meio de vos sustentar, de vos fortificar, e não um ato de virtude elevado e difícil. E visto que a Santa Comunhão não vos é proposta para recompensar virtudes, deveis comungar porque sois fracos e vos sentis sobrecarregados dos trabalhos da vida cristã. Comungai, portanto, não porque sois santos, mas para vos tornardes santos. Jesus Cristo vos convida à Comunhão dizendo: “Vinde a Mim vós todos que estais acabrunhados de fadiga e Eu vos aliviarei!” (Mt 11, 28). (São Pedro Julião Eymard)

O coração é símbolo do amor

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Considerada em sua essência, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus é tão antiga quanto o Cristianismo. Considerada em sua forma atual, ela data do fim do século XVII. Qual sua finalidade? Amar e honrar o Coração de Jesus Cristo, abrasado de amor pelos homens e ultrajado por suas ingratidões, e oferecer-Lhe reparação pelas injúrias que Ele recebe especialmente no Santíssimo Sacramento. Trata-se de uma devoção admiravelmente fecunda em frutos de salvação, e destinada, como dizia o Papa São Pio X, a regenerar o mundo. Um duplo objeto Em todas as devoções ou festas relativas à humanidade santíssima de Jesus, há sempre um duplo objeto: um sensível e secundário, que dá seu nome à devoção ou comemoração, e outro espiritual e principal. Por exemplo, os objetos da festa da Santa Cruz são dois, estreitamente unidos: um sensível, a própria Cruz; e outro espiritual, que é Jesus crucificado, operando através da Cruz o mistério da Redenção. O motivo espiritual comunica à Cruz sua

Catequese

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Os Arautos do Evangelho em São Paulo, utilizando-se da arte cênica, compartilharam sua fé com as crianças da catequese da Paróquia de São Pedro. Margarida, uma jovem de dezesseis anos, foi educada em uma escola onde não se pronunciava o nome de Deus. Seu pai era ateu e sua mãe, nada piedosa. Mas, Nossa Senhora amava aquela menina. No caminho para a escola, ao passar por uma igreja, sentia-se impelida a entrar e ali permanecia algum tempo a olhar para o altar. Muitas vezes e de maneira maravilhosa falou Deus ao coração daquela menina, que às escondidas, chegou a confessar-se e a comungar. Entretanto, a falta de religião no lar bem depressa a fez esquecer essas inspirações divinas. Não era má, mas nunca rezava nem ia à Missa. Só pensava em divertir-se com as amigas, entregando-se com elas a bailes e passeios. Um dia Margarida, que passava por uma igreja com suas amigas dirigindo-se a elas, disse: - Vamos entrar; vamos ver o que fazem essas

O barqueiro e o “sábio”

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Ir. Lucía Ordóñez, EP Certa vez, um sábio que muito se gloriava de suas ciências atravessava de barca um largo e belo rio. Enquanto espraiava o olhar pelo atraente panorama ao seu redor, travava animada conversa com o alegre e simpático barqueiro, que ao seu lado remava com vigor e destreza. — Então, meu jovem, você sabe alguma coisa? — Eu? Sei remar, nadar e rezar. — Mas você não sabe filosofia? — Nunca ouvi falar disso. — Ah, meu amigo! Então você perdeu uma quarta parte da sua vida. E continuou perguntando o sábio: — E você já estudou física? — Também não — respondeu rindo o humilde remador. — Perdeu, pois, duas quartas partes da sua vida. Insistindo novamente, o sábio fez-lhe uma terceira pergunta: — Já aprendeu matemática? — Não. — E astronomia? E gramática?... Para todas essas perguntas tinha o pobre barqueiro sempre a mesma resposta: — Não! — Então, meu caro, você já perdeu três quartas partes de sua vida. Navegavam assim, distr

Lembra-te homem de que és pó

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A comemoração dos fiéis defuntos além de ser o dia no qual rezamos de modo especial pelos que faleceram e que se encontram no purgatório, é também uma data que nos torna presente a realidade da morte. “ Lembra-te homem de que és pó e ao pó hás de tornar”. Nessa perspectiva consideremos o texto extraído do livro “Imitação de Cristo”. Do juízo e das penas dos pecadores 1. Em todas as coisas considera o fim e como um dia comparecerás ante o Juiz severo, a quem nada é oculto, que não se deixa aplacar com dádivas nem admite desculpas, mas julga com justiça. Oh! miserável e insensato pecador! que responderás a Deus que conhece todas as tuas maldades, tu que às vezes treme à vista de um homem irado! Por que não te preparas para o dia do juízo em que ninguém poderá ser escusado ou defendido por outrem mas cada qual terá bastante que ver consigo? Agora produz fruto o teu trabalho; as tuas lágrimas são acolhidas e aceitos os teus gemidos; a tua dor é satisfatória e purificativa. 2.